Último dos grandes consoles a ser anunciado, o sucessor do Xbox 360 ganhou cara e nome no dia 21 de março, em evento da Microsoft em Seattle, nos Estados Unidos. Chamado de Xbox One, o novo videogame de Bill Gates quer ir além dos jogos, transformando sua sala em uma verdadeira central de entretenimento.

Para isso, o Xbox One quer focar na interação entre o usuário e aplicativos, com armas como o Kinect 2, que reconhece voz e até batimentos cardíacos, e o SmartGlass que une em uma única interface comunicável o console, a televisão, smartphones e tablets. Deixando um pouco os games de lado, a Microsoft ainda anunciou na apresentação do videogame uma parceria de conteúdo exclusivo com a NFL – liga norte-americana de futebol americano - e uma série de TV de Halo, com assinatura de Steven Spielberg.

Mas os jogos ainda são a peça fundamental do Xbox One e, além de acordos com a EA Sports e Infinity Ward, a Microsoft Studios anunciou 15 jogos para os primeiros 12 meses de mercado do novo console, sendo oito deles novas franquias.

Após deixar os jogadores insatisfeitos na E3, com exigências e práticas anticonsumidor, a Microsoft voltou atrás em diversas políticas do Xbox One. Entre as a mudanças estão o fim da exigência de conexão online para rodar os jogos, o fim de restrições para rodar os games online, o fim de empecilhos para emprestar ou comercializar jogos usados e fim do bloqueio por região. Com isso, será possível jogar títulos baixados ou comprados sem conexão e os jogos físicos deverão ter o disco no leitor para rodar. O Xbox One, que chega em novembro por R$ 2.199 no Brasil, não terá HD renovável.

Outra baixa perante aos concorrentes é que o Xbox One não publicará jogos independentes diretamente no XBLA. A Microsoft recomenda que os desenvolvedores consigam contratos com publicadoras para isso. Nintendo e Sony permitem que produtores independentes publiquem seus jogos no eShop e PSN.