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Realidade virtual e consoles renovados são destaque na E3

11 jun 2016 - 08h34
(atualizado em 14/6/2016 às 11h26)
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A realidade virtual e as renovações da atual geração de consoles despontam como protagonistas da Electronic Entertainment Exhibition (E3) de Los Angeles, que encara sua edição de 2016 com ausências notáveis que lhe obrigarão a repensar seu modelo no futuro.

A E3, reunião profissional da indústria de videogames mais importante do mundo, será realizada entre terça-feira (14) e quinta-feira (16) no Centro de Convenções de Los Angeles.

Na jornada prévia ao início da feira, Microsoft e Sony revelarão em conferências suas cartas para o futuro do lazer interativo. Também as editoras Electronic Arts e Ubisoft publicarão seus projetos antes que a E3 abra suas portas na terça-feira.

No segundo dia da E3, maior evento de games do mundo, os visitantes puderam testar os grandes lançamentos das empresas para esse ano, como Fifa 15, Forza Horizon 2 e Batman Arkham Knight
No segundo dia da E3, maior evento de games do mundo, os visitantes puderam testar os grandes lançamentos das empresas para esse ano, como Fifa 15, Forza Horizon 2 e Batman Arkham Knight
Foto: Pedro Santos / Terra

As principais novidades do Xbox em 2016, segundo analistas e imprensa especializada, serão duas versões melhoradas do consoles One. A Sony já confirmou que trabalha em um modelo de PlayStation 4 com resolução 4k.

As companhias tecnológicas também farão anúncios relacionados com a realidade virtual: se dá por feita uma aliança entre Xbox e Oculus e chegarão mais detalhes do PlayStation VR, que ainda saiu à venda.

Com os óculos Oculus Rift e HTC Vive já no mercado, serão vistos em Los Angeles muitos jogos novos para esta tecnologia imersiva pela qual quase todo o setor aposta.

Quem por enquanto não se decantou pela realidade virtual é a Nintendo que, após ter adiado o lançamento de seu próximo e misteriosp console NX para 2017, participa da E3 com o game "The Legend of Zelda" -uma de suas marcas junto ao "Super Mario"- como prato forte.

Ainda na seção de jogos, os bélicos voltarão a ser os mais procurados por mais um ano, apesar de se tratar de um gênero bastante conservador. Se "Battlefield 1" será histórico com a I Guerra Mundial, "Call of Duty: Infinite Warfare" viajará ao futuro da guerra no espaço. "Gears of War 4" e "Titanfall 2" também nutrirão esta categoria.

Se alimentarão, como não em um evento promovido pela grande indústria, as sagas. "Mass Effect: Andromeda", "Watch Dogs 2", "Civilization VI", "Máfia 3", "Final Fantasy XV", "Fifa 17" e "Dishonored 2" são algumas das continuações que, depois da passagem pela E3, chegarão às lojas nos próximos meses.

Ainda é uma incógnita se nesta feira haverá notícias de "God of War", "Last of Us", "Crash Bandicoot" e do primeiro jogo de Hideo Kojima fora da Konami, projetos muito esperados pelo público.

Mas a surpresa da E3, há anos, fica por parte dos desenvolvedores independentes com seus títulos alternativos, arriscados e desconhecidos. Dentro do evento, o festival Indiecade mostra dezenas de títulos que nada têm a ver com as superproduções das grandes editoras.

A E3, uma feira para profissionais que começou em 1995, foi historicamente a reunião mais relevante da indústria do videogame, o lugar eleito para mostrar as principais novidades do ano, mas sua relevância começa a ser ameaçada.

Há vários anos que Nintendo não realiza uma conferência em Los Angeles -transmite suas novidades por "streaming"- e neste ano nem a Activision e nem a Electronic Arts (EA) exporão dentro do centro de convenções.

A EA organizou um evento paralelo aberto ao público, da mesma forma que a editora independente Devolver Digital.

Na era do YouTube, da comunicação sem intermediários, estas ausências notórias obrigarão os organizadores a ser perguntar se faz sentido organizar um evento orientado aos negócios que deixe os consumidores de fora..

EFE   
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