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'Sly Cooper: Thieves in Time' traz nostalgia do PS2 com velha fórmula

Porém nova roupagem torna jogo divertido

31 jul 2013 - 13h46
(atualizado às 13h46)
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Independente de conhecer a série 'Sly Cooper', todos os chefes seguem certos padrões de ataque e comportamento
Independente de conhecer a série 'Sly Cooper', todos os chefes seguem certos padrões de ataque e comportamento
Foto: Divulgação

Depois da divertida trilogia da geração passada (que apareceu remasterizado em HD) pelas mãos da Sucker Punch, Sly Cooper dá as caras em uma nova aventura no Play 3 (e na tela mágica do PS Vita). Desta vez a brincadeira é ditada pela Sanzaru Games.

Thieves in Time continua do ponto onde Sly 3: Honor Among Thieves acabou. Atualmente Sly finge ter amnésia para viver em paz com sua amada (a agente da Interpol) Carmelita Fox. Murray disputa corridas, enquanto o gênio Bentley, e sua assistente Penelope, cria uma máquina do tempo. Tudo parecia bem até as informações do Thievius Raccoonus – livro de crônicas que conta a história dos membros da família Cooper – começarem a se apagar. E para complicar, Sly não conseguiu ficar longe dos roubos, e é pego no ato por sua amada. 

Com a bagunça formada, Sly e seus amigos viajam no tempo para consertar a história dos ladrões, impedir que as realidades sejam alteradas e conhecer alguns ancestrais da família Cooper. 

Oscilando no tempo

O jogo é todo em português e tem uma dublagem bacana. A narrativa visual é incrível, com cenas e tirinhas animadas muito bonitas intercalando momentos. Ao mesmo tempo em que você fica maravilhado, não espere muito da trama. Ela é bobinha, mas tenta parecer mirabolante (demais) e acaba deixando tudo um pouco arrastado. Ao menos é engraçado.

Se você é fã da série, vai sentir o efeito nostálgico da trilogia do PS2, pois Thieves in Time segue à risca a fórmula da série: exploração de mundo aberto (são seis cidades distintas), invadir locais vigiados, coletar pistas, investigações, pegar um monte de coletáveis, derrotar chefes e subtrair artefatos. É simples, divertido e funcional.

O problema é que essa ordem de acontecimentos se repete o jogo inteiro, mas tenta compensar injetando uma boa variedade de desafios e minigames – alguns são ótimos, outros parecem que estão lá só para fazer volume.

Aquilo ali voando é um dragão!? Pelo sim ou pelo não, a furtividade é sua arma... e a espada também
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Foto: Divulgação

Durante as missões, alguns dos objetivos exigem o uso de dois ou mais personagens para combinar habilidades únicas. Além de Sly, Murray e Bentley, você controla Carmelita, Dimitri e Penelope, e os ancestrais de Sly (Riochi, Salim Al Kupar, Sir Galleth e Tennessee), reforçando o espírito de "trabalho em equipe" cunhado pela série.

Cada membro tem diferentes estilos de ação e ainda é possível melhorar as habilidades básicas e comprar novas técnicas – algumas são necessárias para alcançar áreas secretas.

Você ganha roupas em cada época do jogo e se beneficia delas – uma armadura no Japão Feudal lhe dá resistência ao fogo, e o traje de Robin Hood o torna eficiente no uso de arco e flecha na Inglaterra Medieval – além de ressaltar os detalhes visuais, que são show!

Por fim, Thieves in Time se mostra uma ótima experiência, é como reencontrar um querido amigo e botar o papo em dia.

Esse trecho foi retirado da revista PlayStation, seção Review, edição 173.

Editora Europa Editora Europa
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