PUBLICIDADE

'Injustice Gods Among Us' tem boas lutas e excelente dublagem

É feito pelo mesmo estúdio e tem muita coisa que veio do Mortal Kombat mais recente, mas não é um novo MK. Também não é um Mortal Kombat vs DC Universe 2, embora parecido em certos aspectos

31 jul 2013 - 15h28
(atualizado às 15h34)
Compartilhar
Exibir comentários
Super-Heróis: O escalão princial da DC Comics está aqui: Batman, Superman, Flash, Lanterna Verde... além deles, há dezenas de outros participando nos cenários
Super-Heróis: O escalão princial da DC Comics está aqui: Batman, Superman, Flash, Lanterna Verde... além deles, há dezenas de outros participando nos cenários
Foto: Divulgação

É necessário ter uma história para justificar esse negócio de herói batendo em herói, e Injustice tem uma ideia até que interessante. O Coringa destrói Metropolis e engana o Superman, fazendo-o matar Lois Lane, que estava grávida. O homem de ação fica louco da vida e mata o Coringa na frente do Batman. A partir daí, ele perde a cabeça e se torna impiedoso contra qualquer um que se opor a ele, controlando o mundo e pregando a paz pelo medo. Batman lidera um grupo de insurgência (pois quase todos os outros heróis e vilões seguiram o caminho do Superman), até que consegue encontrar um jeito de trazer heróis de uma dimensão alternativa na qual Metropolis nunca foi destruída. Com a ajuda deles, começa uma batalha para acabar com a tirania do Superman.

A história dura cerca de quatro horas. Pode não ser um roteiro incrível, mas poderia facilmente ser um longa de animação da DC (aliás, as animações da DC são de ótima qualidade), com algumas pequenas mudanças. 

Tudo é contado no estilo do último Mortal Kombat, com as coisas acontecendo sem telas de loading entre cenas e lutas. Tudo é fluido e inteligente ao longo dos 12 capítulos. Acrescentando às cenas e lutas, temos pequenos minigames de apertar botões que iniciam a luta com um inimigo com menos 25% de energia. Um dos pontos altos, e isso vale só para o Brasil, é a qualidade da localização. Uma das melhores que já vimos, principalmente na parte de dublagem dos personagens. Em vez de optar por alternativas de baixo custo que costumam aparecer nos jogos daqui (e por se tratar de uma franquia antiga, conhecida do grande público e estabelecida), Injustice conta com dublagem de ponta de nosso País, usando as mesmas vozes dos desenhos da Liga da Justiça.

Tá louco? Superman é o vilão de Injustice. Algo ruim de acontecer quando se é o herói mais forte do universo.
Tá louco? Superman é o vilão de Injustice. Algo ruim de acontecer quando se é o herói mais forte do universo.
Foto: Divulgação

No modo história, tudo é dito em português, e caso alguém não esteja olhando para a TV confunde facilmente com algum episódio do desenho. Toda parte escrita também está em nosso idioma, e no geral é um trabalho melhor que o Mortal Kombat de PS3. As descrições dos desafios dos Laboratórios S.T.A.R. e pequenos extras dos arquivos tiveram um tratamento decente, sem erros aparentes. Um ótimo trabalho, muito bom mesmo, que deveria servir de referência para futuras adaptações de jogos por aqui. 

Além do modo história, há o modo Batalha (o modo arcade), com combates aleatórios, e um monte de modificadores bem interessantes, como alternar os personagens a cada luta, ou ir

do começo ao fim com a mesma barra de energia e coisas do tipo.

O Laboratório S.T.A.R., similar à Torre de MK9, contém 240 desafios e traz uma novidade: cada desafio tem três estrelas, uma se ganha por completá-lo e as outras por cumprir condições extras. Muitas delas não são alcançadas de uma vez e exige jogar muitos desafios várias vezes. É pelo menos tão bom quanto o modo de MK e terá mais conteúdo via DLC.

Esse trecho foi retirado da revista PlayStation, seção Review, da edição 175. 

Editora Europa Editora Europa
Compartilhar
Publicidade
Publicidade