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Com jogabilidade não-linear, 'Dishonored' é o game dos curiosos

26 out 2012 - 21h13
(atualizado às 21h23)
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Fãs de jogos estratégicos, repletos de pistas e de jogabilidade metódica, como Metal Gear Solid, vão se empolgar com a história de vingança de Corvo Attano, em Dishonored, game em primeira pessoa que chega no Brasil em 31 de outubro. Produzido pela francesa Arkane Studios, conhecida por BioShock 2, o game possui um roteiro não-linear onde o mais importante é saber o momento e o modo certo de ataque do que a carnificina pura - mesmo que os combates sejam empolgantes -, já que cada ação modifica seus passos pela história.

Matar não é o principal objetivo de 'Dishonored', mas sim evitar que a peste de ratos acabe com a vingança de Corvo Attano
Matar não é o principal objetivo de 'Dishonored', mas sim evitar que a peste de ratos acabe com a vingança de Corvo Attano
Foto: Divulgação

Passando em Dunwall, uma cidade de realidade steampunk (universo ambientado no passado, mas com elementos futuristas), Dishonored conta a história de Corvo, guarda-costas da Imperatriz que é acusado de seu assassinato e que agora é perseguido por conspiradores e marginais. Porém, todo o reinado está sofrendo com uma praga de ratos e quanto mais mortes, mais a peste se espalha - refletindo diretamente na sobrevivência e na história do personagem. Por isso, a sede de sangue deve ser contida pelo jogador. Chamado de sistema Chaos, a regra básica é matar menos de 20% dos inimigos para não instaurar o pandemônio no reinado.

Mas como não aniquilar seus inimigos em um enredo de vingança? É aí que entra a estratégia de despistar os oponentes que diferencia Dishonored dos outros first-person shooter. Fugitivo, Corvo deve se embrenhar por ruas e casas sem ser notado, incentivando guardas e bandidos irem para outros lugares ou, se esgueirando, atacá-los e sufocando-os por trás. O personagem também é dotado de poderes (como Jedis), que ajudará em um ataque mais sutil, como teletransportes a curtas distâncias, visão entre paredes e até mesmo controle da horda de ratos, pessoas e do tempo.

Mas há momentos em que o confronto frontal é inevitável. Munido de uma espada, uma pistola e uma besta, Corvo tem uma mecânica de luta eletrizante - com defesas rápidas e ataques com espadadas no pescoço sanguinolentas.

Os gráficos e texturas de Dishonored também chamam atenção, principalmente no seu estilo vitoriano que parece uma pintura. O clima bucólico do jogo também ajuda no visual, dando aos jogadores uma ambientação original. Isso mostra que cenários, personagens e o enredo foram muito bem pensados pela Arkane Studios.

Com o enredo não-linear, Dishonored pode ser finalizado pelos mais apresados em pouco mais de seis horas. Aos curiosos e exploradores, o jogo dá de presente diversos caminhos e segredos que moldarão a história de Dunwall, incentivando o jogador a tentar finalizá-lo mais de uma vez.

Porém, com tantos itens, detalhes e opções de exploração e enredo, Dishonored se torna confuso, principalmente por não ter na tela um mapa de direção. A falta de dublagem ou legendas em português também dificulta o entendimento do enredo, deixando o jogo com cara de RPG maçante.

Fonte: Terra
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