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Estudo: games violentos deixam crianças agressivas

05 de novembro de 2008 13h09

Um estudo liderado pelo doutor Craig A. Anderson, do Iowa State University, revela que o conteúdo dos jogos de videogame pode influenciar as atitudes de crianças e adolescentes e que alguns dos títulos que estão no mercado incentivam a agressividade. A pesquisa é mais uma das muitas já realizadas sobre o assunto, e que ora condenam os jogos, ora rechaçam o alarmismo que os circunda.

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O objetivo da pesquisa do Dr. Anderson, publicada na Healt Magazine e reproduzida no site da CNN, era identificar se as crianças se tornam mais agressivas depois de jogar videogame ou se as crianças agressivas é que se atraem por jogos violentos. Para isso, os jovens foram expostos a games violentos e tiveram seu comportamento avaliado após um período que variava de três a seis meses.

Segundo o estudo, em todos os casos avaliados - três grupos de crianças foram utilizados na experiência: 181 japoneses de 12 a 15 anos, 1.050 japoneses de 13 a 18 e 364 americanos de 9 a 12 anos -, as crianças mais expostas aos games violentos assumiram comportamento agressivo, enquanto que os que tiveram menos contato com esse tipo de jogo não apresentaram tantas alterações.

A preocupação com o conteúdo dos games que gerou a pesquisa surgiu do fato de que 90% das crianças americanas com idade entre 8 e 16 anos passam mais de 13 horas por semana jogando.

Para Cheryl K. Olson (co-diretora do Center for Mental Health and the Media, no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston), entretanto, a pesquisa é muito vaga e nada convincente. "Acredito que pode haver problemas com alguns tipos de jogos violentos para alguns tipos de crianças. Nós podemos encontrar elementos com que devemos nos preocupar, mas, neste momento, ainda não sabemos com o que exatamente". Pesquisas anteriores, de outros institutos, chegaram a conclusões diferentes e, em alguns casos, opostas.

De acordo com a doutora, cabe aos pais identificarem o que é melhor para seus filhos. Ela aconselha que os responsáveis deixem computadores e televisões visíveis, para que tenham consciência do que seus filhos estão fazendo e até que ponto isso pode afetar no desenvolvimento deles.

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