Há alguns dias, uma pesquisa britânica apontou uma tendência, baseada em estatísticas, de que os jogos violentos não influenciariam negativamente o comportamento dos jogadores. A verdade, entretanto, pode não ser bem essa.
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O British Board of Film Classification, entidade britânica de controle de diversões públicas, publicou recentemente uma pesquisa a respeito dos jogos de computador, em especial jogos violentos. A pesquisa chegou a duas conclusões: primeiro, que a publicidade gerada por algum fato negativo ligado ao jogo reflete-se em aumento de vendas desse mesmo jogo. Em segundo lugar, que os jogos violentos não afetam negativamente o comportamento dos jogadores. O resultado da pesquisa pode ser encontrado, em inglês, no site da BBFC, acessível através do atalho dtmurl.com/a6j.
A jornalista Amanda Schaffer, da revista Slate, escreveu um artigo bastante equilibrado a respeito do assunto, baseado em estudos científicos. Segundo ela, atos ou comportamentos patológicos são causados por inúmeros estímulos, normalmente simultâneos e com inter-relações bastante complexas. Entretanto, estudos sugerem que, em maior ou menor grau, os jogos violentos podem, afinal, ser um desses estímulos.
O artigo, por outro lado, afirma que, em doses certas, a exposição de crianças a essa violência pode ser benéfica. Uma das pesquisas aponta para o fato de que, expostas a esses jogos, as crianças perdem a sensibilidade a sangue, morte e violência, o que pode ajudá-las a lidar com esse tipo de problema na vida real.