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Papa fala sobre violência em jogos

26 de janeiro de 2007 10h34 atualizado às 12h44

Em uma mensagem marcando o Dia Mundial de Comunicações da Igreja Católica, na última quarta-feira, que visa a apontar caminhos responsáveis e objetivos positivos no campo da comunicação, o Papa Bento XVI falou sobre os videogames.

De acordo com o site Pro-G, o Sumo Pontífice argumentou sobre o efeito dos videogames nas crianças. "Qualquer tentativa de produzir programas e produtos incluindo animações e videogames que em nome do entretenimento exaltem a violência e mostrem comportamento anti-social ou trivialização da sexualidade humana é uma perversão, mais repulsiva ainda quando estes programas são dirigidos a crianças e adolescentes", atacou.

O Papa foi além perguntando como se explica esse tipo de "entretenimento" para incontáveis crianças inocentes que atualmente sofrem violência, exploração e abuso. O chefe da Igreja Católica Apostólica Romana recomendou a reflexão no contraste entre Cristo, "que as tomou as crianças e, colocando as mãos sobre elas, as abençoou" (Marcos 10:16), e aqueles que "estão fora do caminho... para quem seria melhor que se lhes pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho... " (Lucas 17:2).

Bento XVI apelou para os líderes da indústria do entretenimento no sentido de "educar e encorajar produtores e garantir o bem comum, a sustentação da verdade, a proteção individual da dignidade humana e a promoção do respeito pelas necessidades da família".

É de se esperar que alguns jogadores certamente fiquem revoltados com as declarações papais. O site SPOnG, por exemplo, fez questão de apontar o passado do Papa Bento XVI, que participou da Juventude Hitlerista (conforme pode ser lido na Wikipedia). O site só falhou ao omitir que o ingresso de crianças alemãs nas fileiras desta agremiação, então de âmbito nacional, era oficialmente obrigatório desde 1938 até o fim do terceiro Reich em 1945.

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