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Jogo sobre filho com câncer é o primeiro exclusivo do Ouya

13 ago 2013 - 12h40
(atualizado às 12h49)
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Exclusivo para Ouya, jogo mostra drama de filho com câncer:

Cada vez mais, jogos densos e dramáticos, que abordam de uma certa maneira os aspectos da vida humana, estão adentrando na indústria e fazendo oposição aos games militares e de espionagem. Um exemplo desse novo gênero é Heavy Rain, da Quantic Dream, a mesma que se prepara para lançar Beyond: Two Souls, com Ellen Page. Agora, o primeiro jogo exclusivo para o console Android Ouya será That Dragon, Cancer, um point & click que mostra a dificuldade de criar uma criança com câncer.

O jogo – que será lançado em 2014, após receber investimentos do Ouya – está sendo desenvolvido por Ryan Green, Josh Larson, Jon Hillman e Nat Iwata e conta a história de Joel, um garoto de 4 anos que já teve sete tumores. A criança é filho de Ryan e Amy Green e o game pretende reviver – de uma maneira mais artística – os momentos duros da família.

“Originalmente, nós queríamos criar uma instalação de arte, algo que as pessoas pudessem jogar e vivenciar em conjunto”, disse Green ao site Polygon. “Eu acho que ao jogar isso na sala, com amigos e familiares, pode ser um catalizador para falar sobre coisas difícieis. Nós queremos fazer algo de uma hora ou duas, algo que possa ser jogado em uma sentada”, explicou.

That Dragon, Cancer, que atualmente possui uma demo de 10 minutos, chamou atenção de Kellee Santiago, chefe de relacionamento do Ouya, que o jogou na Game Developers Conference de 2013. “Ele teve um grande impacto sobre mim e eu sabia que queria ver esse jogo existir”, disse a executiva. “Eu acho importante que a história de Ryan seja contada. O protótipo ainda é muito novo, mas se mantivermos contato e o conceito se solidificar, eu acho que será fantástico para o Ouya.”

Segundo Larson, outro desenvolvedor do título, “vencer o jogo” será as pessoas comentarem sobre isso após finalizá-lo. “A parte que temos agora é emocionalmente intensa. Mas outra parte dele será explorar outras emoções e narrativas”, explicou.

Entre as narrativas estão os médicos tratando Joel em um período de cerca de nove meses, as preocupações de Amy e Ryan e até o garoto aprendendo a andar após mais um tratamento. “Classificá-lo como dramático ou triste não é correto. Haverá partes divertidas também”, disse Green. “Eu espero que as pessoas não tenham a impressão que você está apenas vendo uma criança morrer.”

Para Santiago, trazer o game à vida representa uma das principais missões do Ouya, que é construir um sistema em que experiências de jogo possam vir de qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo.

“Uma das razões que escolhemos o Ouya é que acreditamos no que eles falam e, ao investir em nós, eles estão colocando o dinheiro onde as bocas deles estão”, defendeu Green.

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Fonte: Terra
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