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Game de 'Toy Story 3' inova com o conceito Toy Box

17 de junho de 2010 07h28

Buzz Lightyear no game de 'Toy Story 3'. Foto: Divulgação

Buzz Lightyear no game de 'Toy Story 3'
Foto: Divulgação

As emoções de Toy Story 3 são bem adultas, mas na hora de brincar, a equipe desenvolvedora do jogo temático do filme pensou apenas nas crianças. A missão foi bem definida: como reproduzir uma brincadeira infantil nas plataformas modernas? A resposta veio imediatamente: uma caixa de brinquedos. Tudo que o jogador precisa está dentro de um grande amontoado de brinquedos, jogos e opções. Dentro da dinâmica, é possível reproduzir a trama do filme ou desbravar um mundo gigantesco cheio de possibilidades. E tudo isso com a premissa de nunca frustrar o jogador.

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O Terra testou o game dentro da Pixar, em Emeryville, São Francisco. Tecnologicamente, Toy Story 3 usa muitos recursos potentes para recriar Woody e seus amigos no vídeo game, mas essa é a única semelhança desse conceito com os jogos mais populares da atualidade. Gamers sempre exigem mais dificuldade e desafio, mas nesse título o negócio é se divertir.

Seja jogando bolas em bonecos alienígenas ou no vilão de cada fase, simulando o roteiro do longa-metragem, ou construindo e personalizando cidades inteiras num gigantesco cenário virtual. O modo campanha é o mais agitado, por colocar Woody e Buzz Lightyear em situações de risco e bastante velocidade. Nada de tutoriais demorados no começo, pois o objetivo é ser o mais instintivo possível.

E se o jogador segue seus instintos, o computador está de olho. Está difícil saltar daquela pedra que vai deslizar? Mirar as bolas na cabeça dos adversários não é tarefa simples? Não se preocupe, o jogo vai te ajudar. Discretamente, mas vai. A cada falha, queda ou problema enfrentado pelo jogador, o computador vai atenuando a dificuldade até se equiparar ao nível técnico do usuário. É um modo interessante de agradar a diversos tipos de aficionados. Ah, claro, se você acertar tudo de primeira ele também vai se adaptar para sua habilidade.

Tudo é muito simples. Nada de combinações de botões ou macetes para poder se dar bem. O segredo de Toy Story 3 é dedicação e muita criatividade, especialmente quando se joga o modo Toy Box. Seu personagem é inserido num gigantesco mundo virtual, composto por pequenas vilas espalhadas por esse ambiente. Ele é repleto de mini-games, missões (apostar corrida de cavalo, tiro ao alvo, etc) e prêmios que permitem ao jogador comprar personagens, prédios e elementos utilizados na personalização da área.

Tudo começa de forma muito básica e o objetivo é construir prédios, comprar "moradores" e interagir com eles. Mas nada de ficar jogando conversa fora. Para que falar se você pode pegar um desses cidadãos e enfiar a cabeça dele na areia ou trocar sua roupa por uma fantasia de palhaço? Imaginação é a chave.

O foco do produto são as crianças, famílias e pré-adolescentes, não há dúvidas. Por isso o título carece de modo de jogo online e multiplayer, assim como valoriza demais elementos "bonitinhos" e inofensivos. De qualquer modo, garante ao jogador mais experiência novas oportunidades de colecionar Troféus, por exemplo, assim como entender um pouco mais das mentes criativas da Pixar, cujos diversos filmes interagem no modo Toy Box. Por exemplo, é possível comprar papéis de parede, tintas e roupas temáticas de filmes como Procurando Nemo, Os Incríveis e Carros para personalizar seus prédios e moradores.

Alguns personagens não estão disponíveis, como, por exemplo, o Sr. Cabeça de Batata e os Trolls. A Hasbro, detentora dos direitos, não liberou as propriedades para o jogo e foi preciso substituir alguns rostos ou, em último caso, ignorá-los por completo.

Especial para Terra