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Fontes de World of Warcraft geram processo contra a Blizzard

15 de agosto de 2007 06h09 atualizado às 10h04

A companhia chinesa de telecomunicações Founder Electronics está processando a Blizzard Entertainment, subsidiária do grupo francês Vivendi, por utilizar ilegalmente suas fontes no popular jogo online World of Warcraft (WoW), informou hoje a imprensa estatal chinesa.

No processo, a Founder exige da divisão de jogos da Vivendi o pagamento de 100 milhões de iuanes (US$ 13 milhões) por usar fontes tipográficas desenhadas pela firma chinesa, "causando perdas milionárias".

O Tribunal Popular Municipal de Pequim será o encarregado de julgar a ação movida pela Founder. A empresa, a maior da China no setor, é autora de 90% das fontes usadas pelos jornais chineses.

Os analistas dizem que é um dos maiores casos de perdas por violação de direitos de propriedade intelectual na China. E inverte a tendência num país onde normalmente as firmas locais são acusadas de pirataria por grandes multinacionais da informática e da indústria do entretenimento.

O WoW, muito popular entre os internautas de meio mundo, tem 8,5 milhões de jogadores registrados, sendo 3,5 milhões chineses. Após a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001, as queixas por violação de direitos de propriedade intelectual aumentaram 50% a cada ano, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

EFE
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