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Estudo diz que gamers têm mais chance de Alzheimer

Jogos de ação, como 'Call of Duty', podem diminuir massa cinzenta do cérebro responsável pela memória

20 mai 2015 - 11h38
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Um estudo publicado pela The Royal Society nesta quarta-feira (20), e divulgado pelo jornal The Telegraph, afirma que crianças e jovens fãs de jogos de vídeo game de ação, como Call of Duty e Assassin’s Creed, podem aumentar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. De acordo com os cientistas, tais programas estimulam o uso de uma área chave do cérebro chamada de núcleo caudado, o que leva à perda de massa cinzenta no hipocampo – responsável por controlar a memória, o aprendizado e a emoção.

Assassin's Creed
Assassin's Creed
Foto: Reprodução

Para chegar a tal conclusão, 26 praticantes do jogo e 33 não praticantes foram colocados em um labirinto virtual, decorado com árvores e montanhas, no qual eles precisavam recuperar objetos, e tiveram suas ondas cerebrais e oculares monitoradas. O resultado mostrou que os jogadores são duas vezes mais propensos a usar o núcleo caudado, enquanto os não jogadores tenderam ao uso do hipocampo para concluir a prova.

“Há mais de uma década, pesquisas mostram que os jogadores de vídeo game demonstram maior eficiência na capacidade visual, e nosso estudo veio para confirmar mais uma vez essa noção”, declarou o médico Georgy Ocidente, da Universidade de Montreal. “Desta vez, nós conseguimos detectar essa mudança de estratégia do uso do hipocampo para o núcleo caudado”, ressaltou ele a novidade do estudo. 

Call of Duty: Advanced Warfare
Call of Duty: Advanced Warfare
Foto: Divulgação
Assassin's Creed
Assassin's Creed
Foto: Divulgação
Fonte: Terra
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