PUBLICIDADE

Diferente, 'Metal Gear Rising' diverte com jogo intenso e "cortante"

1 mar 2013 - 18h44
(atualizado às 18h44)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Quase destruído no início do jogo, ninja ciborge Raiden é reconstruído e busca vingança contra os senhores das guerras que não querem paz na África</p>
Quase destruído no início do jogo, ninja ciborge Raiden é reconstruído e busca vingança contra os senhores das guerras que não querem paz na África
Foto: Divulgação

Lançado no dia 19 de fevereiro, Metal Gear Rising: Revengeance, para PS3 e Xbox 360, é tudo menos o jogo metódico que faz fãs da franquia suarem de tensão em momentos de emboscadas há 25 anos.  Desenvolvido pela Platinum Games após o quase cancelamento do título pela equipe de Kojima Productions, criadora da séria, o título traz a volta do ciborgue ninja Raiden como protagonista, fatiando tudo e todos em fases lotadas de ações, inimigos, luzes e barulhos. Mas, se em Metal Gear 2 (sua estreia) ele não agradou por sua fraca personalidade e em Metal Gear 4 todos babaram para jogar com ele, agora, o jogador poderá lavar a alma e encontrar um personagem consistente para passar, pelo menos, seis horas apertando todos os botões, correndo e pulando para todos os lados.

Metal Gear Rising: Revengeance se situa no mundo criado por Hideo Kojima após os acontecimentos de Metal Gears Solid 4, como o fim dos Patriotas. Agora, Raiden é funcionário da empresa de segurança Maverick e tem como missão proteger um político africano, conhecido por suas ações pacíficas. Mas não é uma África livre da guerra que os senhores das armas querem e chamam um ciborgue brasileiro para dar fim no político e Raiden. Em uma luta logo no início do jogo contra samurai Samuel Rodrigues (o brasileiro!), nosso protagonista perde o braço e um olho, é totalmente reconstruído e quer vingança. E é aí que começa a carnificina.

Raiden faz picadinho de inimigos em trailer de 'Metal Gear':

Mas uma carnificina no estilo Platinum Games, como visto em seu Bayonetta, e não no esquema  Kojima Productions. No geral, o jogador corre, pula, fatia inimigos, volta a correr, pular, atacar e assim vai até os grandes chefões, que requerem mais paciência e estratégia para vencê-los com as poucas variações de combos (espadadas verticais e horizontais) e três armas secundárias. Ainda há a “corrida ninja”, que com apenas um botão e o controle do direcional é possível desviar de balas e obstáculos sem o menor esforço (apenas quando Raiden empaca e é preciso calcular a rota). Além disso, nos momentos de maior ação a câmera atrás do personagem pode desapontar, mudando de ângulo e escondendo iminentes inimigos.

Mas se Rising: Revengeance não é Metal Gear necessariamente, por que jogá-lo? O game é funciona bem no estilo arcade japonês, com muitos ataques e pulos e pouco tempo para respirar (exceto por aqueles momentos de passagem de enredo e histórias). E se você gosta de metal japonês, vai se sentir ainda mais confortável no sofá, ouvindo solos e solos de guitarra enquanto picota seus oponentes. Além disso, os gráficos agressivos do jogo deram a Raiden um ar de bad boy – criando um personagem forte e de fácil agrado. E no melhor estilo Dragão Branco, ele apanha, supera sua derrota e volta com sede de vingança.

Porém, Metal Gear Rising: Revengeance esbarra em um final sem uma conclusão bem amarrada, deixando a entender que tudo termina de supetão. Inimigos e personagens parecem rasos e poucos desenvolvidos, embora dois deles – Sam e o cão Wolf – receberão continuidade por DLCs. Mesmo com um grande protagonista e boas horas de diversão, o jogo dá a impressão que é uma distração enquanto Metal Gear Solid: Ground Zeroes não chega. 

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade