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Dia intenso na Brasil Game Show transforma público em "zumbis"

27 out 2013 - 18h40
(atualizado às 18h44)
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Com mais de 100 expositores e outras centenas de jogos, consoles e produtos para testar, passar o dia na Brasil Game Show é uma missão para atletas de alta. Ao longo da intensa programação da maior feira de videogame da América Latina, há aqueles que não aguentam a extensa jornada e vão, literalmente, se jogando pelos cantos, transformando-se nos “zumbis da BGS”.

Os pais são os que mais sofrem e, pela tarde, formam um grande grupo de dorminhocos nos corredores do Expo Center Norte, em São Paulo. “Tive que tomar dois Dorflex ontem, depois de tanta caminhada”, disse Bárbara Bas, que veio de Caraguatatuba para acompanhar o filho Matheus em três dias da feira. “Mas ver o olho dele brilhando é maravilhoso”, completa, após contar que o garoto passou dias sem dormir antes da BGS. 

Outro pai que não aguentou o tranco da caminhada foi Silvio Tatekawa, que aguardava o volta do filho cochilando atrás do estande do Xbox. “Não é fácil essa jornada. Saí às 7h de Taubaté e às 9h15 já estava encarando a fila”, disse. 

Enquanto Gabriel curtia a feira, Tatekawa já pensava um meio de importar o PS4 para o filho. “Estamos pesquisando no mercado cinza, porque R$ 4 mil é muita sacanagem. Ele vendeu o Xbox 360 dele quando o PS4 foi anunciado e levamos um susto com esse preço. Acho que vamos trazer do Chile, que lá custa R$ 1,4 mil, ou ver com meu cunhado, que mora no Japão”, explicou. 

O casal Ricardo e Caroline Pereira, de Rio Claro, também não aguentou a caminhada e parou para descansar ao lado do estande do Xbox. “A gente andou para caramba, tirou muita foto e testamos bastante coisa, mesmo assim não deu para ver tudo”, disse o gerente de uma loja de games na cidade paulista. “Mas está sendo show de bola, era tudo o que esperava.”

Apesar de saírem com a impressão de que o evento atendeu a expectativa, o público não gostou de esperar na longa fila para entrar. “Esperar três horas na fila, com o sol forte, foi muito difícil. Ontem chegamos às 11h, mas hoje já estávamos aqui às 8h15”, disse Bárbara. 

“Não sei se já estava traumatizada com a fila para entrar, mas aqui dentro até que estava mais tranquilo para pegar a fila e testar os games”, completou Caroline. 

Fonte: Terra
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