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China desbanca líderes tradicionais do mercado de ‘games’

Brasil ocupa a 11ª posição no Relatório Global do Mercado de Games, divulgado em outubro.

27 nov 2015 - 10h00
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A Newzoo, agência de investigação e pesquisa, divulgou em outubro o Relatório Global do Mercado de Games, que elenca os 100 países que mais consomem jogos eletrônicos no mundo.

Para elaborar a lista, a empresa analisou a população de cada país, quantos moradores têm acesso à internet e o quanto foi gasto em games no último ano por cada um deles, sem contar impostos, serviços, jogos de azar online, apostas ou venda de hardware.

Para surpresa geral, Estados Unidos, Japão e Alemanha, três países que normalmente lideram o ranking, perderam o lugar para a China, que vendeu cerca de US$ 265 milhões (R$ 1 bilhão) em games a mais do que o segundo lugar da lista.

Crescimento econômico e população asiática fazem com que a China ocupe o 1º lugar no ranking do Relatório Global do Mercado de Games
Crescimento econômico e população asiática fazem com que a China ocupe o 1º lugar no ranking do Relatório Global do Mercado de Games
Foto: Facebook/@NewzooHQ / Reprodução

Esse fato se deve à população e ao crescimento econômico que está ocorrendo no gigante asiático, elevando também o número de usuários com acesso à internet.

Na lista geral, o Brasil está apenas na 11ª posição, com um total de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 3 bilhões) em vendas de jogos. Entre as nações da América Latina, o País se encontra em primeiro lugar, seguido por México e Argentina.

Mercado de games no Brasil

Nem mesmo a crise fez com que o videogame perdesse espaço no Brasil. Muito pelo contrário. Algumas indústrias montaram filiais no País, que hoje concentra cerca de 200 desenvolvedoras de jogos.

Segundo a Associação Brasileira de Desenvolvedores de Games (Abragames), a indústria de videogame brasileira cresceu entre 9% e 15% nos últimos anos e a alta do dólar beneficiou os produtores nacionais, cuja principal fonte de renda é a exportação.

Mesmo com esse cenário otimista, o Brasil ainda peca, segundo especialistas, em um quesito: produção. Atualmente, os asiáticos dominam a distribuição mundial.

*Para consultar a lista completa, clique aqui.

Fonte: Dialoog Comunicação
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